segunda-feira, 16 de maio de 2011


Me disseram que ter um filho e, consequentemente, abrir mão da bagunça, iria ser difícil. Que encarar uma sociedade hipócrita, por ser mãe aos 22 anos, ia me pedir forças infinitas. Me falaram das dores do parto, do corpo diferente no pós parto, das noites mal dormidas e da juventude perdida.
Mas nunca me contaram que o difícil mesmo seria ter que ir para vida, tentar ganhar o mundo e não poder ficar com esse pedacinho de mim 24h por dia; que cada sorriso que eu ganhasse dele valeria mais que uma balada, beijos sem emoções e bebidas que, no dia seguinte, não são boas recordações. Não me contaram que esse cheirinho de bebê empreguina na alma e que ficar sem ele, nem que seja só pra comprar alguma coisa pra comer, iria doer mais que a própria fome. Agora eu sei porque nunca gostei de ouvir determinadas coisas. As pessoas falam muito, criticam demais. Por isso temos sempre duas opções: reclamar ou simplesmente ser feliz. Eu escolhi ser feliz.

- não encontrei o nome do autor, mas espero que você esteja sendo feliz também -

beijos!

Um comentário:

Priscila disse...

Boa noite Camilla.
Me chamo Priscila, sou amiga da Luiza, te vi no orkut dela e resolvi ver seu blog.
Tenho um bebê, o Igor, de 6 meses. Ele é lindo! Perfeito!
Quando soube que estava grávida, fiquei desesperada, não era" planejado"
tive medo pois, pensei na faculdade, pensei na reação das pessoas, pensei em tantas coisas..
Mas o que realmente importa é o vínculo que você cria com o bebê. É nunca mais se sentir sozinha, ser feliz pois tem um pedacinho
de gente se mexendo, se revirando na sua barriga, e o Igor sempre foi elétrico, mexia demais.. É se sentir pinguim, chorar
ao ver os africanos festejando pela copa no país deles.. Mas, acima de tudo, é ter uma grande responsabilidade. Responsabilidade
de fazer um mundo melhor, se tornar uma pessoa melhor, para criar um ambiente harmônico pra esse pedaço do céu que chega de repente em nossas mãos.
Não se engane! O que mais tem são pessoas pra te criticarem, pessoas pra te colocarem medo do parto normal, alguns relatos de : "se eu pudesse teria aproveitado mais a vida sem ter filhos.."
Mas te digo uma coisa, a vida fica tão diferente, tão plena quando se torna mãe. Qualquer fator externo é tão medíocre
visto a beleza de gerar um bebê, de poder ter ansiedade para conhecer esse rostinho, sentir "dor" que dor que nada!
A única coisa que mentalizei quando estava na hor ad edar a luz era o seguinte: Não vai demorar! Depende de mim! Não vai doer, e se doer, será a dor mais
recompensadora da minha vida. Não vou gritar, pois não quero que meu filho nasça já tomando susto com uma mãe doida..
E foi assim... Tive parto normal, e o Igor não chorou quando nasceu, deu três espirros! E quando o vi pela primeira vez pensei:
Taí, o sentido da minha vida! Nasci para ter esse momento. E meus dias nunca mais foram iguais.

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